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Postado dia 09/04/2019 às 14:48:43

Exemplo: Projeto de superação da violência promove protagonismo de jovens e mulheres

A Campanha da Fraternidade 2018, cujo tema foi “Fraternidade e superação da violência”, inspirou as Pastorais Sociais de Santa Catarina a pensarem em um projeto com objetivo de contribuir com uma reflexão crítica e propositiva dos quadros de violação dos direitos humanos que produzem violência. Junto com outras entidades eclesiais, contaram com o apoio do Fundo Nacional de Solidariedade para realização do projeto “A superação da violência e o protagonismo dos jovens e das mulheres”.

A iniciativa teve como foco especial a violência contra as mulheres e jovens de periferia, estimulando a reflexão sobre as realidades e as diversas formas de superação de violência. A primeira atividade aconteceu em dezembro do ano passado com a presença das 10 dioceses catarinenses em um Seminário Regional, cujo tema também é o nome do projeto.

Durante os seminários são entregues algumas cartilhas que serão distribuídas para todas as comunidades do regional. O material conta com cinco rodas de conversas que provocam o debate sobre a temática nas bases, nas comunidades. Feminicidio, racismo e até a herança do patriarcado entram nas rodas. Está previsto para novembro outro seminário regional para encerramento das atividades.

A articuladora das Pastorais Sociais no regional Sul 4 da CNBB, Carla Cristiani de Oliveira Guimarães, o projeto é um gesto concreto da CF 2018, “diante de tantos casos que estamos acompanhando no dia a dia de feminicídio, de violência contra a mulher”.

Fazem parceria com as Pastorais Sociais do regional Sul 4 da CNBB: a Pastoral da Juventude, o Instituto Catarinense de Juventude, a Cáritas Regional SC e a Rede Marista de Solidariedade. Segundo a articuladora, os grupos dos outros parceiros estão trabalhando o material preparado em suas realidades.

“A gente está conseguindo perceber que aonde o projeto está tendo visibilidade a gente está tendo um retorno bem positivo das entidades da sociedade civil, porque esta questão, esta luta contra a violência da mulher é uma luta que não é só nossa, é de todo mundo, todas as mulheres”, afirma Carla Cristiani.

Nas rodas de conversa, é utilizada uma metodologia para a inserção dos participantes na realidade das mulheres que sofrem violência. Confira as fotos de um seminário na diocese de Joinville (SC) e a explicação no áudio.

CNBB

 


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